Cada vez mais me incomodam as pessoas sem olhos na cara, e não estou a falar daqueles que não vêm mesmo, mas daqueles que tendo olhos não vêm.
Um gajo vai nos transportes públicos, sim públicos com o L, e de repente surge-nos esta visão do inferno:
Um rapariga com o cabelo oxigenado só até meio, rapado de um lado e comprido do outro, de tal forma que tapa metade da cara (o que não é obrigatoriamente mau) e uma quantidade exorbitante de adereços “da moda”.
Vestidas com algo que aparenta ser umas calças com reservatório Lindor, mas cheio, ou então com collants que agora se chamam leggings justinhos de tal forma que levamos assim de rajada durante a subida de umas quaisquer escadas de metropolitano, com um traseiro do tamanho da lua e respectiva representação da superfície lunar, tal é a quantidade de celulite.
Mas verdade seja dita que o objectivo de terem os homens que por elas passam acordados durante a noite a pensar nela é conseguido, além de, em casos extremos, terem de ter múltiplas sessões com psicanalistas para reconquistar o sono, julgo no entanto que não é nos moldes por elas pretendidos.
Eu aliás já fui acordado pela minha esposa e estava completamente alagado em suores frios e a gritar: "Prefiro a morte, Antes a morte, não quero mais…..".
Em suma cada vez mais me dou por contente por ter a esposa que tenho.
quarta-feira, 9 de março de 2011
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