terça-feira, 15 de dezembro de 2009

E representam eles a Nação!

O seguinte texto foi integralmente retirado do site do Correio da Manhã e seguindo o link poderá ser visto o video de suporte a este texto.

"A deputada do PSD, Maria José Nogueira Pinto, protagonizou um episódio polémico na sala 7 do Parlamento, onde decorreu esta quarta-feira a Comissão da Saúde, com a ministra Ana Jorge para responder às questões solicitadas pelo PSD e CDS sobre as principais áreas de intervenção.

A dada altura, quando a deputada Nogueira Pinto interrogou a ministra da Saúde sobre a viabilidade efectiva de novos hospitais, o deputado do PS, Ricardo Gonçalves, lançou um comentário à parte em que referiu que os novos hospitais surgem de uma necessidade. Em resposta, a deputada do PSD disse: “Tenho estado a interrogar-me quem é este palhaço que apareceu aqui na comissão. Deve ter sido eleito para nos animar.”

De imediato a deputada do PS, Maria de Almeida Santos, referiu que o termo de “palhaço” não era o mais correcto para tratar um deputado e Nogueira Pinto respondeu com uma pergunta: “E esquizofrénico é?”

A deputada estava a referir-se à intervenção do deputado Rui Prudêncio em que disse que a oposição tem “comportamentos esquizofrénicos”. Uma afirmação que tinha já levado o deputado do PP, Serpa Oliva, a mostrar-se indignado.

Em posterior intervenção o deputado Ricardo Gonçalves respondeu: “Não fiquei ofendido com a afirmação da deputada Maria José Nogueira Pinto. A senhora está sempre a mudar de partido. Vende-se por qualquer preço e chamar-me palhaço considero um elogio porque são muito importantes por esta altura do Natal”.

Na sua intervenção, a ministra da Saúde Ana Jorge anunciou a criação de um mecanismo on-line em que os 170 mil portugueses que estão à espera para fazer uma intervenção cirúrgica a data prevista para a sua realização."

Esta era a primeira audição da Comissão Parlamentar da Saúde, onde estava a ser anunciada a criação de um mecanismo online para a consulta das datas previstas para a realização da cirurgia dos 170 mil esquecidos das listas de espera. Apesar de não concordar com muitas das posturas e opções políticas deste governo, considero, digamos, de mau tom, interromper os trabalhos para discutir as medidas que os nossos deputados adoptaram para combater a crise que eles próprios ajudaram a aumentar.

Se o tal deputado ganha uns cobres em Part-Time a fazer figuras tristes, para além das obvias no desempenho da sua actividade de full-time, tudo bem desde que apresente esses valores na sua declaração de IRS, e se a deputada, de forma a combater esta crise que a todos afecta, tem de proceder à venda de algo, pois que o faça, passe recibo e declare às finanças.

MAS QUE NÃO O FAÇAM ENQUANTO ESTÃO A SER PAGOS COM OS NOSSOS DESCONTOS.

Isto obviamente chega lá fora, e ninguem se vai lembrar que a tal ministra esteve a anunciar algo, que por incrivel que pareça, até é bom para o país. Só nos vamos lembrar destes, hum vou ter de dizer algo menos ofensivo, OTÁRIOS a discutirem um com o outro. Arranjem um quarto e vão tratar disso. É devido a atitudes destas que metade da Nação está desmotivada, desiludida, triste e sem esperança.

Tenham juizo e cresçam......

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Hum...
Serei o produto do que me foi injectado pelos pais e pelos professores?
Serei um produto da sociedade que me rodeia?
NÃO, sou um doido que não toma a medicação....

....Peço desculpa, mas não, não sou doido, nem tenho medicação para tomar.

Sou assim porque:
  • Desejo o melhor para esta Nação;
  • Desejo o melhor para os Descendentes desta Nação;
  • Desejo o melhor para os Anciões desta Nação;
  • Desejo que não seja manchada a História dos Construtores e Defensores da Nação;
  • Desejo que a Nação não caia nas mãos das Hordas de Bárbaros que já se conseguiram infiltrar;
  • Desejo que a Nação não caia nas mãos dos filhos das Hordas de Bárbaros;
  • Desejo que os falsos Profetas, os falsos Líderes, os falsos Governantes deixem de violar no Presente, o Passado e Futuro da Nação;

Desejo muito, mas é tão pouco comparado com o que somos capazes!

Desejo muito, mas é tão pouco com o que os nossos antepassados já fizeram!

Desejo muito, mas é tão pouco para conseguir parar a desgraça que nos assola!

Desejo que deixasse de ser Desejos e passasse a ser REALIDADE!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Já passou algum tempo.....

Lamentavelmente não consigo passar por aqui mais vezes.


Não é que não existam tópicos para discutir, falar, opinar, atacar ou simplesmente comentar.

Não, disso é o que para aí há mais, é casos em que, ao contrario do que o Senhor apregoava, não dão a outra face, mas ficam com ela oculta, ele é orçamentos de estado a necessitarem de serem rectificados, foi a vitória do só cartas, é escutas, é a gripe A.

E os comentários que se tem ouvido e lido por aí sobre estes temas, gosto dos ditos e desditos... E dos que são chamados a comentar e criticam mas não se lembram que fizeram o mesmo noutras alturas......

JASUS.... É de arrepiar.... Como dizia uma personagem da BD, "...estes romanos são loucos..."


Um "pequeno" à parte.... alguém lê jornais desportivos? Eu não tenho por hábito, no entanto, no trajecto casa->trabalho->casa vou dando uma vista de olhos nas "gordas" e por cima de alguns ombros, não que ligue a futebol e tal, mas para me entreter. Bem um dos diários desportivos, cujo nome não vou aqui deixar, mas não é o tal de "esférico", nem o outro da "partida", mas sim aquele que quer dizer gravar em inglês, isto de não querer fazer publicidade é dificil, uma pessoa tem de andar a dar voltas para não dizer Record.
Já me perdi...
Ah, bem o tal jornal, já tem o (des)acordo ortográfico em vigor, e é de deixar cair o queixo com o cuspir em cima da lingua portuguesa.
Mas também terei de o fazer em breve. Estou a planear a implementação do novo acordo ortografico aqui, e na minha "outra" vida, a real, hum, só tenho hipóteses (ou será ipóteses?) deixa lá ver, aqui neste dia não dá que vou almoçar a Santa Comba, no outro dia vou visitar a campa de um tio que era economista, naquela semana vou estar ausente, só vai dar, deixa ver, lá para DEPOIS DA MINHA MORTE. Então uns filhos (não vou dizer isso) duma ex-colonia, que nos deve a lingua é que nos vem dizer que nóis fala mal. Pôxa cara, não enche o saco, essa conversa de acordo ortrogáfico é papo boiola já pra num dizer filha da (agora sim vou dizer....), ainda por cima estão para aí uns videos no (em inglês) tutubo.com de uns (opto pela via diplomática ou não; hum claramente não) zucas, maconheiros fdp a dizer que Portugal não presta e ameaças á integridade de cidadãos portugueses.
Desta forma num ato(acto) ipócrita(hipócrita) os nossos senhores governantes provam que de fato(facto) adoram cuspir na nação. Isto é trair a língua dos nosso avós, trair um dos poucos simbolos de identidade nacional que nos resta, não é uma evolução da lingua mãe é um atentado à nossa história.


Nóssa....

sábado, 25 de abril de 2009

O Dia da “Liberdade”

Tive de vir escrever hoje.
Aliás, ando para escrever desde dia 12 de Abril, dia em que nasceu a minha filha, um pedaço de luz, a beleza no seu estado mais puro, o Futuro desta Nação.
Tive de vir escrever hoje.
Porque sinto que não vivo na “Liberdade” que passei o dia a ouvir na televisão e rádio, vivo sim na liberdade possível.
Tive de vir escrever hoje.
Porque, ao contrário do que ouvi durante todo o dia, não posso falar à vontade, não posso dizer o que penso, nem o que sinto, porque determinadas áreas da sociedade se sentem ofendidas, no entanto, eu, e outros que pensam como eu, somos ofendidos diariamente.
Tive de vir escrever hoje.
Para marcar testemunho, para que fiquem as perguntas que durante o dia me martelaram a cabeça.
Foi para isto que tantos lutaram?
Valeu a pena?
Tive de vir escrever hoje.
Para colocar por palavras o sonho de um verdadeiro Futuro de Liberdade para a minha Filha. Liberdade para não andar com medo na rua, para não ter medo de ser despedida, para que os direitos sejam efectivamente para todos.
Sonho que um dia a minha filha não sinta a tristeza que eu sinto ao olhar para esta Grandiosa Nação.

Viva Portugal
Vivam os Portugueses

terça-feira, 7 de abril de 2009

A economia Nacional

Julgo que podemos finalmente dizer que não é da responsabilidade dos nossos governantes o estado em que se encontra a nossa nação. Não senhor, a culpa é dos americanos por causa da “bolha” de especulação imobiliária, do abrandamento da economia mundial, das subidas e descidas dos preços dos combustíveis, da subida e descida dos juros, da invasão de produtos asiáticos, da falta de fundos europeus para o desenvolvimento.
Podemos claramente dizer que, esperem, esperem lá, afinal só não fomos atingidos pela “fúria” do abrandamento económico porque, espantem-se, já estávamos quase parados, economicamente falando.
Desculpem, adormeci ao computador e estava a sonhar. Estava aqui a ver uns e-mail's e quando acordei tinha este texto escrito.
Lamento este texto, espero não acontecer novamente.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Cidadão de 3ª num País de 2ª – Parte 2

Tendo em conta a descrição feita no post anterior, julgo estarem agora reunidas as condições necessárias para desenvolver o meu raciocínio.

Porquê cidadão de 3ª num País de 2ª? Simples, basta avaliarmos o que se passa hoje em dia, e deparamo-nos com a seguinte hierarquia social:

Cidadão de 1ª Categoria: Elemento de Etnia Cigana ou Oriundo de um País Africano.

É considerado elemento de 1ª Categoria aquele que tem acesso a todos os recursos disponibilizados pelo Estado, sem qualquer custo associado, ou caso exista, é bastante baixo. Enumero alguns: casas a baixo custo, acesso gratuito ao sistema de saúde e ensino, entre outras regalias. Seria de esperar que o cidadão que teria acesso a estes recursos, seria aquele que os paga com os seus descontos mensais, nomeadamente IRS e Segurança Social. Seriam os cidadãos que cumprem a Lei, vivendo com respeito pelos outros e pela Sociedade mas não, já falaremos desses mais à frente.

Cidadão de 2ª Categoria: Elementos com uma doença chamada toxicodependência.

É considerado como elemento de 2ª Categoria aquele que não tem acesso aos recursos enumerados no ponto anterior, mas ainda assim, são beneficiados com acesso a recursos de saúde específicos para eles, com oferta de material de saúde e acesso gratuito à “medicação” necessária para a sua “doença”. Estes pobres doentes, a quem Deus afastou do calor da sua face, é dado tudo o que está ao alcance do Estado, esquecendo que: a “doença” é auto-infligida, que foi por opção que se iniciaram nesta prática, que ameaçam os automobilistas com a sua presença ao solicitarem moedas nos estacionamentos, estacionamentos estes que ainda por cima são pagos, que pedem dinheiro para “comida” e quando não recebem o que pretendem passam para a ameaça física. Durante algum tempo uns tais de diabéticos tiveram de comprar as seringas para poderem tomar diariamente a sua medicação, e só com alguma pressão é que foi autorizada a disponibilização gratuita das mesmas, no entanto, as fitas utilizadas para fazer a medição do nível de açúcar, seja por via da urina ou sangue continuam a ser pagas. Não haviam de querer mais nada esses diabéticos.

Cidadão de 3ª Categoria: Quase nem consigo escrever sobre estes elementos.

Este escalão de cidadania é preenchido pela corja da Sociedade pelos elementos mais odiosos e nojentos. Esses elementos que têm atitudes e acções odiosas como: trabalhar legalmente, cumprir a Lei, respeitar a Sociedade, comportamentos como pagar impostos e outras atitudes destas. Como posso descrever melhor? Hum, já sei, os alicerces da Sociedade, sim, julgo que é isso. A este flagelo a Sociedade Moderna praticamente nada é disponibilizado, mais não seria de esperar, pois encontram-se no fundo da pirâmide, aliados a esses, estão outros elementos que são os Veteranos de Guerra, os reformados, entre outros. Estes elementos não têm direito a casa de baixo custo, acesso a medicação gratuita, livros escolar gratuitos e outras “regalias”. Estes elementos não têm direito a reformas dignas e outras “regalias” pois cometeram o crime de produzir, desenvolver, defender e amar a Pátria. Para os que cometem estes crimes hediondos a punição é ficar na fila, esperar que os outros passem à frente, sem refilar para não ser acusado de racista, xenófobo ou segregacionista. Já que não tenho direitos podem me chamar o que quiserem que eu não me calo.

Agora explico o porquê de País de 2ª: estamos num país com esta categoria porque continuamos a apostar em líderes que perpetuam este tipo de diferenças, que aumentam as diferenças nos acessos aos recursos. Líderes que ignoram o pedido de mais policia na rua, para nos proteger nas Categorias 1 e 2. Líderes que fecham escolas, centros de saúde, extinguem tribunais, fecham esquadras da polícia e G.N.R. Não são capazes de desenvolver planos de combate efectivo à criminalidade, aos fogos, às cheias, e outros tipos de males que assolam o nosso País. Líderes que apostam em portáteis para crianças, portáteis que vão ser roubados antes de decorrida uma semana.

É por tudo isto que ainda somos um país de 2ª.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cidadão de 3ª num País de 2ª – Parte 1

Hoje dei por mim a pensar nisto, porquê?

Só voltando atrás no pensamento até à situação que gerou este raciocínio é que será possível depois desenvolver o texto.
Local: Barcos.
Personagens: Dois elementos masculinos oriundos de um país africano e Uma cidadã Portuguesa.
Descrição da acção:
Estes dois elementos estavam a ocupar um banco de três lugares, um banco para cada elemento e um outro para as suas mochilas.
A determinada altura um dos elementos levanta-se para se deslocar ao bar do barco, que ficava directamente à esquerda do banco em questão. Entretanto a cidadã, ao entrar no barco, detecta a existência de um lugar vazio e dirige-se até junto do mesmo. Neste momento, o elemento que se encontrava de pé junto ao balcão do bar, “corre” para junto do mesmo com o intuito de evitar que a cidadã se sente neste lugar.
Vocês vão pensar, “Bem até aqui não vejo qual é o mal, eu faria o mesmo”, mas eu explico.
A cidadã questiona se o lugar onde se encontravam as mochilas estava ocupado por alguém , ao qual ambos os elementos oriundos de um país africano respondem que sim.
Nesta altura a cidadã Portuguesa, abandona o local em busca de um lugar vazio.
A partir deste momento e até ao final da viagem os dois elementos estiveram com uma atitude de gozo e provocação para com a cidadã em questão, assim como para todos os outros passageiros do barco, com comentários que poderiam tirar facilmente um Santo do sério. Devo salientar que, como será obvio, ninguém se sentou no lugar ocupado pelas mochilas.
Agora pensam, mas o que é que isto tem de mal?
Simples, se fosse algum cidadão Português, a tomar uma atitude semelhante seria imediatamente rotulado de racista, xenófobo ou outro tipo de nomes que nestas situações são utilizados, e ainda viria algum elemento de um desses Partidos de Esquerda defender os elementos africanos, porque, coitadinhos, foram escravizados durante séculos.
Já chega de utilizarem esses argumentos, se fomos nós que começamos com a escravatura, também é verdade que fomos dos primeiros que a aboliram.
A continuar amanhã….