Tendo em conta a descrição feita no post anterior, julgo estarem agora reunidas as condições necessárias para desenvolver o meu raciocínio.
Porquê cidadão de 3ª num País de 2ª? Simples, basta avaliarmos o que se passa hoje em dia, e deparamo-nos com a seguinte hierarquia social:
Cidadão de 1ª Categoria: Elemento de Etnia Cigana ou Oriundo de um País Africano.
É considerado elemento de 1ª Categoria aquele que tem acesso a todos os recursos disponibilizados pelo Estado, sem qualquer custo associado, ou caso exista, é bastante baixo. Enumero alguns: casas a baixo custo, acesso gratuito ao sistema de saúde e ensino, entre outras regalias. Seria de esperar que o cidadão que teria acesso a estes recursos, seria aquele que os paga com os seus descontos mensais, nomeadamente IRS e Segurança Social. Seriam os cidadãos que cumprem a Lei, vivendo com respeito pelos outros e pela Sociedade mas não, já falaremos desses mais à frente.
Cidadão de 2ª Categoria: Elementos com uma doença chamada toxicodependência.
É considerado como elemento de 2ª Categoria aquele que não tem acesso aos recursos enumerados no ponto anterior, mas ainda assim, são beneficiados com acesso a recursos de saúde específicos para eles, com oferta de material de saúde e acesso gratuito à “medicação” necessária para a sua “doença”. Estes pobres doentes, a quem Deus afastou do calor da sua face, é dado tudo o que está ao alcance do Estado, esquecendo que: a “doença” é auto-infligida, que foi por opção que se iniciaram nesta prática, que ameaçam os automobilistas com a sua presença ao solicitarem moedas nos estacionamentos, estacionamentos estes que ainda por cima são pagos, que pedem dinheiro para “comida” e quando não recebem o que pretendem passam para a ameaça física. Durante algum tempo uns tais de diabéticos tiveram de comprar as seringas para poderem tomar diariamente a sua medicação, e só com alguma pressão é que foi autorizada a disponibilização gratuita das mesmas, no entanto, as fitas utilizadas para fazer a medição do nível de açúcar, seja por via da urina ou sangue continuam a ser pagas. Não haviam de querer mais nada esses diabéticos.
Cidadão de 3ª Categoria: Quase nem consigo escrever sobre estes elementos.
Este escalão de cidadania é preenchido pela corja da Sociedade pelos elementos mais odiosos e nojentos. Esses elementos que têm atitudes e acções odiosas como: trabalhar legalmente, cumprir a Lei, respeitar a Sociedade, comportamentos como pagar impostos e outras atitudes destas. Como posso descrever melhor? Hum, já sei, os alicerces da Sociedade, sim, julgo que é isso. A este flagelo a Sociedade Moderna praticamente nada é disponibilizado, mais não seria de esperar, pois encontram-se no fundo da pirâmide, aliados a esses, estão outros elementos que são os Veteranos de Guerra, os reformados, entre outros. Estes elementos não têm direito a casa de baixo custo, acesso a medicação gratuita, livros escolar gratuitos e outras “regalias”. Estes elementos não têm direito a reformas dignas e outras “regalias” pois cometeram o crime de produzir, desenvolver, defender e amar a Pátria. Para os que cometem estes crimes hediondos a punição é ficar na fila, esperar que os outros passem à frente, sem refilar para não ser acusado de racista, xenófobo ou segregacionista. Já que não tenho direitos podem me chamar o que quiserem que eu não me calo.
Agora explico o porquê de País de 2ª: estamos num país com esta categoria porque continuamos a apostar em líderes que perpetuam este tipo de diferenças, que aumentam as diferenças nos acessos aos recursos. Líderes que ignoram o pedido de mais policia na rua, para nos proteger nas Categorias 1 e 2. Líderes que fecham escolas, centros de saúde, extinguem tribunais, fecham esquadras da polícia e G.N.R. Não são capazes de desenvolver planos de combate efectivo à criminalidade, aos fogos, às cheias, e outros tipos de males que assolam o nosso País. Líderes que apostam em portáteis para crianças, portáteis que vão ser roubados antes de decorrida uma semana.
É por tudo isto que ainda somos um país de 2ª.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Cidadão de 3ª num País de 2ª – Parte 1
Hoje dei por mim a pensar nisto, porquê?
Só voltando atrás no pensamento até à situação que gerou este raciocínio é que será possível depois desenvolver o texto.
Local: Barcos.
Personagens: Dois elementos masculinos oriundos de um país africano e Uma cidadã Portuguesa.
Descrição da acção:
Estes dois elementos estavam a ocupar um banco de três lugares, um banco para cada elemento e um outro para as suas mochilas.
A determinada altura um dos elementos levanta-se para se deslocar ao bar do barco, que ficava directamente à esquerda do banco em questão. Entretanto a cidadã, ao entrar no barco, detecta a existência de um lugar vazio e dirige-se até junto do mesmo. Neste momento, o elemento que se encontrava de pé junto ao balcão do bar, “corre” para junto do mesmo com o intuito de evitar que a cidadã se sente neste lugar.
Vocês vão pensar, “Bem até aqui não vejo qual é o mal, eu faria o mesmo”, mas eu explico.
A cidadã questiona se o lugar onde se encontravam as mochilas estava ocupado por alguém , ao qual ambos os elementos oriundos de um país africano respondem que sim.
Nesta altura a cidadã Portuguesa, abandona o local em busca de um lugar vazio.
A partir deste momento e até ao final da viagem os dois elementos estiveram com uma atitude de gozo e provocação para com a cidadã em questão, assim como para todos os outros passageiros do barco, com comentários que poderiam tirar facilmente um Santo do sério. Devo salientar que, como será obvio, ninguém se sentou no lugar ocupado pelas mochilas.
Agora pensam, mas o que é que isto tem de mal?
Simples, se fosse algum cidadão Português, a tomar uma atitude semelhante seria imediatamente rotulado de racista, xenófobo ou outro tipo de nomes que nestas situações são utilizados, e ainda viria algum elemento de um desses Partidos de Esquerda defender os elementos africanos, porque, coitadinhos, foram escravizados durante séculos.
Já chega de utilizarem esses argumentos, se fomos nós que começamos com a escravatura, também é verdade que fomos dos primeiros que a aboliram.
A continuar amanhã….
Só voltando atrás no pensamento até à situação que gerou este raciocínio é que será possível depois desenvolver o texto.
Local: Barcos.
Personagens: Dois elementos masculinos oriundos de um país africano e Uma cidadã Portuguesa.
Descrição da acção:
Estes dois elementos estavam a ocupar um banco de três lugares, um banco para cada elemento e um outro para as suas mochilas.
A determinada altura um dos elementos levanta-se para se deslocar ao bar do barco, que ficava directamente à esquerda do banco em questão. Entretanto a cidadã, ao entrar no barco, detecta a existência de um lugar vazio e dirige-se até junto do mesmo. Neste momento, o elemento que se encontrava de pé junto ao balcão do bar, “corre” para junto do mesmo com o intuito de evitar que a cidadã se sente neste lugar.
Vocês vão pensar, “Bem até aqui não vejo qual é o mal, eu faria o mesmo”, mas eu explico.
A cidadã questiona se o lugar onde se encontravam as mochilas estava ocupado por alguém , ao qual ambos os elementos oriundos de um país africano respondem que sim.
Nesta altura a cidadã Portuguesa, abandona o local em busca de um lugar vazio.
A partir deste momento e até ao final da viagem os dois elementos estiveram com uma atitude de gozo e provocação para com a cidadã em questão, assim como para todos os outros passageiros do barco, com comentários que poderiam tirar facilmente um Santo do sério. Devo salientar que, como será obvio, ninguém se sentou no lugar ocupado pelas mochilas.
Agora pensam, mas o que é que isto tem de mal?
Simples, se fosse algum cidadão Português, a tomar uma atitude semelhante seria imediatamente rotulado de racista, xenófobo ou outro tipo de nomes que nestas situações são utilizados, e ainda viria algum elemento de um desses Partidos de Esquerda defender os elementos africanos, porque, coitadinhos, foram escravizados durante séculos.
Já chega de utilizarem esses argumentos, se fomos nós que começamos com a escravatura, também é verdade que fomos dos primeiros que a aboliram.
A continuar amanhã….
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